Um dos principais ramos industriais da química é o segmento
petroquímico. A partir do eteno, obtido da nafta derivada do petróleo ou
diretamente do gás natural, a petroquímica dá origem a uma série de
matérias-primas que permite ao homem fabricar novos materiais,
substituindo com vantagens a madeira, peles de animais e outros produtos
naturais.
O plástico e as fibras sintéticas são dois desses produtos. O
polietileno de alta densidade (PEAD), o polietileno de baixa densidade
(PEBD), o polietileno tereftalato (PET), o polipropileno (PP), o
poliestireno (PS), o policloreto de vinila (PVC) e o etileno acetato de
vinila (EVA) são as principais resinas termoplásticas. Nas empresas
transformadoras, essas resinas darão origem a autopeças, componentes
para computadores e para as indústrias aeroespacial e eletroeletrônica, a
garrafas, calçados, brinquedos, isolantes térmicos e acústicos
...enfim, a tantos itens que fica difícil imaginar o mundo, hoje, sem o
plástico, tantas e tão diversas são as suas aplicações.
Os produtos das
centrais petroquímicas também são utilizados para a produção, entre
outros, de etilenoglicol, ácido tereftálico, dimetiltereftalato e
acrilonitrila, matérias-primas para a produção dos fios e fibras de
poliéster, de náilon, acrílicos e do elastano. As fibras sintéticas, em
associação ou não com fibras naturais como o algodão e a lã, são
transformadas em artigos têxteis e em produtos utilizados por diferentes
indústrias, como a de pneumáticos, por exemplo.
E, a cada dia, surgem
novas aplicações para as fibras sintéticas e para as resinas
termoplásticas. Resultado: maior produção, menores preços e maior
facilidade de acesso da população aos bens de consumo, gerando mais
qualidade de vida.
Fonte:ABIQUIM
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