Talvez não haja no mundo animal
mais grato à Química do que o gato. Não só pelas coleiras antipulgas,
vermífugos e outros produtos que a Química ajudou a desenvolver, mas,
principalmente, por uma questão de pele. No caso, o próprio couro. Não
fosse a Química, o carnaval, uma das maiores festas populares do mundo,
continuaria eriçando os pelos dos bichanos. Afinal, hoje, em vez do
couro do gato, é uma resina poliamídica, mais conhecida como náilon, que garante o som de tamborins, pandeiros, cuícas e outros instrumentos de percussão.
Mas há outras que
não são tão evidentes. Quem diria, por exemplo, que a Química teve um
papel preponderante na substituição do vinil pelo compact-disc? É isso
mesmo. Poucos sabem que a base dos famosos CDs é um termoplástico, o policarbonato. Ou que aquele minúsculo aparelho de som com potência para fazer vibrar carros blindados é um misto de circuitos e plásticos.
Bem, isso talvez
não seja importante. O importante é escolher a música apropriada para o
momento, relaxar e deixar a Química continuar a desenvolver soluções
que tornam a vida mais fácil, inclusive para músicos e gatos.
Texto: Luiz Carlos de Medeiros ( MTb: 12.293)
Fonte:ABIQUIM
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