Não se assuste. Mas é bom que você saiba que sua roupa está impregnada de petróleo. E também que há uma série de produtos químicos cobrindo o seu corpo. Calma. A não ser que você seja uma pessoa extremamente radical e se vista apenas com produtos naturais, como folhas e penas (vestimenta que, convenhamos, pode até lhe cair muito bem, mas só no carnaval), é natural, com a licença do poeta, que seja assim. Mesmo porque dificilmente haveria penas e folhas para vestir todo o mundo.
A produção de
fibras sintéticas é relativamente recente mas gerou uma verdadeira
revolução no modo do homem se vestir. As meias femininas, por
exemplo, que moldam e protegem as pernas, com a vantagem de não
escondê-las e torná-las mais insinuantes, são fabricadas com fibras
sintéticas. A maciez ao toque das peças de lingerie é garantida
pelas fibras sintéticas. Repare nas roupas utilizadas na ginástica aeróbica:
elas "colam" no corpo, mas o tecido é resistente e ao mesmo tempo
elástico, dando liberdade de movimentos ao atleta. Essas qualidades
são proporcionadas pelas fibras sintéticas.
Mas não é só em
sua roupa que você se deparará com as fibras sintéticas e
artificiais. Elas também estão presentes nos sofás, nos carpetes e
tapetes, em autopeças, nos lençóis, nas toalhas de mesa, nos pneus e
nos estofamentos de automóveis, na pelúcia, nas cortinas e em
muitos outros itens. E tudo isso tem origem na Química. Que, aliás,
também fornece os corantes e pigmentos que dão cores alegres,
brilhantes, opacas ou neutras aos fios e fibras que criam a moda. Da
próxima vez, portanto, não se espante quando alguém lembrá-lo de
que há petróleo em sua roupa. É natural que seja assim.
Texto: Luiz Carlos de Medeiros ( MTb: 12.293)
Fonte: ABIQUIM
Fonte: ABIQUIM
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