Todos os dias, sem que a maioria
de nós perceba, uma verdadeira legião de pessoas trava uma árdua
batalha com inimigos invisíveis. De um lado, estão seres prontos a
atacar ao menor descuido. De outro, homens e mulheres atentos ao menor
sinal de perigo. A estratégia de combate a esses seres, que têm a
capacidade de se multiplicar rapidamente aos milhões, é composta de
três ações básicas: limpeza, desinfecção e esterilização.
As armas
empregadas na batalha são químicas.
S
im,
é isso mesmo. As "armas" químicas são essenciais no combate a
microorganismos capazes de colocar em risco a saúde humana. Em nosso
dia-a-dia, poucos de nós percebemos a importância da utilização, em
nossos lares e locais de trabalho, de produtos químicos como, por
exemplo, o quaternário de amônio, com capacidade desinfetante. Além, é claro, de produtos como o alquil benzeno sulfonato de sódio, empregado para a remoção de restos de gordura e de resíduos de todas as espécies – o meio ambiente preferido por 10 entre 10 microrganismos.
![](http://abiquim.org.br/estudante/tododia/imagens/18.jpg)
Em hospitais e
clínicas, essa é uma questão levada muito a sério. Quem já não ouviu
falar em infecção hospitalar? Pois é. Dá medo só de pensar. Para
combater esse risco, além de profissionais especialmente treinados, os
hospitais contam com uma importante aliada: a Química. Exemplos: o hipoclorito de sódio é utilizado na desinfecção de artigos de plástico, vidro e borracha e na descontaminação de superfícies. Os fenóis são empregados na limpeza e desinfecção de paredes e pisos em locais de alto risco, como os centros cirúrgicos. Já o glutaraldeído,
desinfetante e esterilizante, é muito utilizado na desinfecção de
objetos sensíveis ao calor, como lentes de instrumentos médicos,
artigos metálicos e de plásticos. Há, ainda, entre tantas outras
"armas" químicas, o peróxido de hidrogênio, mais
conhecido como água oxigenada, um germicida que pode ser utilizado, por
exemplo, na lavagem de roupas ou de ferimentos, e os detergentes
enzimáticos para lavagem do instrumental cirúrgico.
A Química, como
você já percebeu, não dá descanso a germes e bactérias. Em clínicas e
hospitais - bem como em nossos lares - ela está sempre no front da
batalha contra microorganismos que ameaçam a saúde humana. Uma batalha
que, como sabemos, exige a participação de todos nós para ser vencida
todos os dias.
Texto: Luiz Carlos de Medeiros ( MTb: 12.293)
Fonte:ABIQUIM
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